sábado, 21 de julho de 2012

PUDERA

T.J.
Pudera eu deixar escorrer no rosto
a lágrima que já não consigo chorar.

Molhar a terra estéril
onde narcisos votassem a florir.
Sentir na alma o aconchego do sol posto.
Deixar que o brilho da lua iluminasse
o caminho que já não consigo enxergar.

Pudera eu sentir-me nuvem
Flutuar pela imensidão, no eter
ate ao sonho!

Pudera eu sentir a paz, voar.

Pudera, Pudera...

Teresa

Sem comentários:

Enviar um comentário